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ESTADO RS 27/10/2025 11:48:17

MERCADO FINANCEIRO REDUZ DE 4,70% PARA 4,56% PROJEÇÃO PARA INFLAÇÃO AO F


_Fonte Jornal O Sul_

 

A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 caiu de 4,70% para 4,56%. A taxa está 0,06 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Há um mês, era de 4,81%. Considerando apenas as 117 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida passou de 4,70% para 4,53%.

A projeção para o IPCA de 2026 diminuiu de 4,27% para 4,20%. Há um mês, era de 4,28%. Considerando apenas as 117 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana recuou de 4,28% para 4,20%.

O Banco Central espera que o IPCA some 4,8% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último ciclo de comunicações do Comitê de Política Monetária (Copom). No horizonte relevante, o primeiro trimestre de 2027, o colegiado espera que a inflação em 12 meses seja de 3,4%.

Na última decisão, o Copom manteve a taxa Selic em 15% e reafirmou que o cenário é marcado por elevada incerteza, o que exige cautela na condução da política monetária. “O Comitê seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, enfatizou.

O colegiado também detalhou, na ata, que, “na medida em o cenário tem se delineado conforme esperado, o Comitê inicia um novo estágio em que opta por manter a taxa inalterada e seguir avaliando se, mantido o nível corrente por período bastante prolongado, tal estratégia será suficiente para a convergência da inflação à meta”.

A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.

Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, no dia 10 de julho. A autoridade monetária publicou uma carta aberta informando que espera queda da taxa abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026.

A mediana do Focus para a inflação de 2027 oscilou de 3,83% para 3,82%. A projeção para o IPCA de 2028 caiu de 3,60% para 3,54%.

Selic
A mediana para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,00% pela 18ª semana consecutiva. Considerando apenas as 96 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano também seguiu em 15,00%.

A mediana no fim de 2026 continuou em 12,25%, pela quinta semana consecutiva. Considerando só as 95 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana subiu de 12,13% para 12,25%.

A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 37ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10% pela 44ª semana consecutiva.

PIB
A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 oscilou de 2,17% para 2,16%. Um mês antes, era de 2,16%. Considerando apenas as 79 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa caiu de 2,21% para 2,15%.

O Banco Central diminuiu a sua estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 2,1% para 2%, no Relatório de Política Monetária (RPM) do terceiro trimestre. Segundo a autarquia, a redução ocorreu devido aos efeitos, ainda incertos, do aumento das tarifas de importação pelos Estados Unidos da América, e a sinais de moderação da atividade econômica no terceiro trimestre. Esses fatores, porém, foram parcialmente compensados por prognósticos mais favoráveis para a agropecuária e para a indústria extrativa, disse.

A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 também diminuiu, de 1,80% para 1,78%. Um mês antes, era de 1,80%. Considerando só as 77 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 1,93% para 1,77%.

A mediana para o crescimento do PIB de 2027 passou de 1,82% para 1,83%. Quatro semanas antes, era de 1,90%. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável, em 2,00%, pela 85ª semana seguida.

Dólar
A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 caiu de R$ 5,45 para R$ 5,41. Um mês antes, era de R$ 5,48. A estimativa intermediária para o fim de 2026 seguiu em R$ 5,50. Um mês antes, era de R$ 5,58.

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