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POLÍTICA 18/09/2025 16:51:47

EX-PRESIDENTE DE ASSOCIAÇÃO UNIVERSITÁRIA É SUSPEITO DE DESVIO NO RIO GR


_Fonte Jornal O Sul_

O ex-presidente da AUNP (Associação dos Universitários de Nova Petrópolis), na Serra Gaúcha, é suspeito de desviar recursos que ultrapassam R$ 430 mil. Hiago Michael Polese, de 21 anos, teve a prisão preventiva decretada e está foragido.

A AUNP administra uma parceria público-privada com a Prefeitura de Nova Petrópolis para custear o transporte de estudantes. Conforme a Polícia Civil, as investigações identificaram que, “valendo-se de posição de confiança na gestão da entidade, ele teria manipulado documentos, superfaturado serviços e desviado valores para fins pessoais”.

Segundo as apurações, os associados pagavam as mensalidades e o valor era depositado na conta de arrecadação da entidade. No entanto, antes que a contrapartida devida fosse transferida para a conta específica da parceria público-privada, monitorada pelo poder público, os valores eram desviados.

A investigação também apura o possível superfaturamento de boletos emitidos aos estudantes, onde os custos de transporte teriam sido artificialmente inflados para gerar um excedente ilícito. Ainda, há suspeita de simulação de despesas operacionais, justificadas com documentação fiscal inconsistente, para encobrir saídas de caixa.

A fraude, conforme a polícia, impactou diretamente o orçamento dos estudantes e comprometeu a saúde financeira da associação, que acumulou dívidas com fornecedores.

Embora o esquema não tenha afetado diretamente os repasses do município, a manipulação dos custos totais do transporte, conforme a polícia, afeta a base de cálculo da subvenção pública. Os possíveis efeitos, neste sentido, também estão sendo analisados.

Na última quinta-feira (11), foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nos municípios de Nova Petrópolis e Linha Nova, no Rio Grande do Sul, e em Maringá e Flórida, no Paraná. Os endereços estão ligados ao investigado, a empresa de marketing digital da qual é proprietário e a pessoas próximas que possam ter tido participação nos crimes.

Conforme a polícia, Polese deixou um dos locais na véspera da ação, o que demonstrou a intenção de fuga. Além disso, foram constatados indícios de destruição de provas relevantes.

“Dessa forma, diante da gravidade dos fatos, do risco à instrução e da necessidade de assegurar a aplicação da lei penal, a Justiça deferiu o pedido de prisão preventiva”, disse o delegado Fabio Idalgo Peres.

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