*PLANO DE REESTRUTURAÇÃO DOS CORREIOS TERÁ TRÊS FASES E ESTÍMULO D
_Fonte Correio do Povo_
Empresa receberá empréstimo de R$ 12 bilhões
O presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, explicou nesta segunda-feira o plano de reestruturação da empresa para os próximos anos. O planejamento terá três fases, que devem ser cumpridas entre os anos de 2026 e 2027. A ideia inicial, porém, não exclui medidas de longo prazo para manter a sustentabilidade da companhia. Os Correios ainda irão estimular a demissão de 15 mil funcionários através de um programa de demissão voluntária.
Segundo Rondon, a modernização da sistemática de negócios, da logística e do aparelhamento tecnológico são algumas das metas dos Correios. “Estamos falando de automação de centros de tratamento, modernização da infraestrutura logística, renovação de frota e o redesenho da malha logística”, disse.
"Após as primeiras reuniões, já temos a criação de uma governança própria. Isso já está estabelecido. Vamos ainda estabelecer a criação de metas para todos os empregados da companhia. Vai haver reconhecimento por performance. Este rito já foi aprovado e a partir de janeiro a gente fará as entrevistas com as lideranças”, explicou.
Rondon afirmou que a primeira fase do plano de reestruturação da estatal é recuperar o caixa até março de 2026. "Por isso a gente vem falando nas últimas semanas da captação de recursos", declarou. De acordo com o dirigente, sem intervenção, o resultado seria de R$ 23 bilhões de prejuízo em 2026. "A correção de rota precisa ser feita de forma rápida", destacou,
Já o empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco bancos (Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), assinado ontem, "vai permitir adimplência, recuperar qualidade da operação e retomar confiança", segundo o presidente da empresa.
Conforme Rondon, o plano terá revisão de pessoal, parcerias, redesenho de operações e gestão de ativos. De acordo com o presidente da estatal, a expectativa é que essa fase tenha impacto positivo de R$ 7,4 bilhões.
