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ESTADO RS 21/10/2025 19:43:28

Fecomércio-RS divulga resultados da PEIC-RS


A Fecomércio-RS divulgou os resultados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias (PEIC-RS), da CNC, referentes a setembro de 2025. O levantamento mostrou que 84,1% das famílias estavam endividadas, percentual inferior ao registrado em agosto (85%) e em setembro de 2024 (94%). Os dados foram coletados em Porto Alegre nos últimos dez dias de agosto.

O levantamento indica que o percentual de famílias com contas em atraso passou de 24,4% em agosto para 23,4% em setembro, permanecendo abaixo do observado em setembro de 2024 (38,4%). O tempo médio de atraso recuou de 33 em agosto de 2025 para 29 dias em setembro de 2025, também inferior ao registrado em setembro de 2024 (32 dias). A pesquisa mostra ainda que 1,7% das famílias declararam não ter condições de regularizar nenhuma parte das dívidas em atraso, o menor patamar da série histórica (2,6% em agosto e 3,7% em setembro de 2024). Os dados levantam a hipótese de que as famílias estão realizando troca de dívidas, o que mantém o percentual de endividados elevado e contribui para explicar a queda dos inadimplentes, mesmo em um cenário de juros historicamente elevados. 

Entre as famílias endividadas, a parcela da renda comprometida com dívidas foi de 29,2% em setembro, estável frente a agosto (29,1%) e acima do registrado em setembro de 2024 (27,8%). O alto grau de comprometimento da renda com o pagamento de dívidas é um entrave natural ao consumo, com impacto negativo sobre as vendas do varejo e de serviços prestados às famílias. Já o tempo médio de comprometimento com dívidas permaneceu em 6,9 meses, estável em relação a agosto e levemente superior ao nível observado em setembro de 2024 (6,8 meses).

“Os resultados de setembro mostram que o endividamento e a inadimplência seguem em trajetória de redução, inclusive com indicadores em mínimas históricas. No entanto, o elevado comprometimento da renda e a duração das dívidas ainda representam desafios importantes. Em um contexto de política monetária restritiva e, consequentemente, crédito caro, a capacidade de pagamento das famílias permanece bastante pressionada”, avaliou Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS. Veja os dados completos e a análise econômica.

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