TRUMP EMBARCOU EM CAMINHO DE GUERRA CONTRA A RÚSSIA, DIZ VICE-PRESIDENTE DE CONSELHO
_Fonte Correio Do Povo_
Em meio a um contexto tenso com aplicação de sanções dos Estados Unidos contra o governo de Vladimir Putin, o ex-presidente e vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou que Trump decidiu seguir um caminho de guerra contra o território russo, reportou a CNN Internacional.
"Trump é um pacificador falante que agora embarcou de fato no caminho da guerra contra a Rússia". "Este é o conflito dele agora, não do senil Biden", acrescentou Medvedev em uma publicação nas redes sociais.
Nessa quarta-feira, o governo norte-americano decidiu impor sanções às principais petrolíferas russas. A medida foi tomada para forçar a administração russa a sentar à mesa para negociar um cessar-fogo imediato na guerra com a Ucrânia.
Trump já teria inclusive cancelado um encontro antecipado com o presidente russo Vladimir Putin. As sanções foram elogiadas pelo chefe de Estado da Ucrânia, Volodimir Zelensky. Já o ministro das Relações Exteriores da Rússia considerou o movimento contraproducente e que não causará problemas para a economia.
A partir da medida de Trump, os preços do petróleo aumentaram e investidores estão preocupados com a demanda global do produto.
Putin tem postura mais branda
Putin prometeu continuar o "diálogo" após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar o adiamento do encontro planejado entre os dois países na Hungria para encerrar a guerra na Ucrânia. "O diálogo é sempre uma alternativa melhor ao confronto, às disputas e, principalmente, à guerra", disse Putin, citado por agências de notícias russas.
O presidente ameaçou uma resposta contundente caso o território russo seja atacado com mísseis Tomahawk dos EUA, um tipo de arma que a Ucrânia solicitou a Washington.
"Se esse tipo de armamento for usado para atacar o território russo, nossa resposta será contundente, para não dizer surpreendente", alertou. Sobre as recentes sanções impostas pelos Estados Unidos contra duas grandes petroleiras russas, Putin descreveu a medida como "grave", mas descartou um impacto significativo na economia. "Elas terão consequências, mas não um impacto significativo em nosso bem-estar econômico", afirmou o presidente.
