TAXA DE DESEMPREGO FICA EM 5,6% EM SETEMBRO E REPETE O MENOR ÍNDICE DESDE 2012
_Fonte Correio Do Povo_
A taxa de desemprego ficou em 5,6% no trimestre encerrado em setembro de 2025, repetindo a menor da série histórica iniciada em 2012. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desocupada (6 milhões) foi o menor contingente da série histórica, recuando 3,3% (ou menos 209 mil pessoas) no trimestre e caindo 11,8% (menos 809 mil pessoas) no ano.
Conforme o IBGE, a taxa indicou o recuou nas duas comparações: -0,2 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre móvel anterior (5,8%) e -0,8 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2024 (6,4%). Já a população ocupada (102,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 1,4% (mais 1,4 milhão) no ano.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi 58,7%, sem variação significativa no trimestre (58,8%) e subindo 0,3 p.p. (58,4%) no ano.
A taxa composta de subutilização (13,9%) foi novamente a mais baixa da série, recuando nas duas comparações: -0,5 p.p. frente ao trimestre anterior (14,4%) e – 1.8 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024 (15,7%). A população subutilizada (15,8 milhões) chegou ao menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, recuando nas duas comparações: -4,0% (menos 664 mil) no trimestre e -11,4% (menos 2,0 milhões) no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas (4,5 milhões) ficou estável no trimestre e caiu 9,9% (menos 497 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (65,9 milhões) cresceu nas duas comparações: 0,6% (mais 423 mil pessoas) no trimestre e 1,2% (mais 750 mil pessoas) no ano.
Desalento é o menor desde 2015
A população desalentada (2,6 milhões) foi a menor desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, com estabilidade no trimestre e queda de 14,1% (menos 434 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,4%) ficou estável no trimestre e recuou 0,4 p.p. no ano. O número de empregados no setor privado (52,7 milhões) foi recorde da série, mas sem variações significativas no trimestre ou no ano.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi novo recorde da série (39,2 milhões), com estabilidade no trimestre e alta de 2,7% (mais 1,0 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 4,0% (menos 569 mil pessoas) no ano. O número de empregados no setor público (12,8 milhões) ficou estável no trimestre e subiu 2,4% (mais 299 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 4,1% (mais 1 milhão) no ano.
A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada (ou 38,7 milhões de trabalhadores informais), repetindo os 37,8 % (ou 38,7 milhões) do trimestre anterior e abaixo dos 38,8 % (ou 39,2 milhões) do trimestre encerrado em setembro de 2024.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.507) foi recorde, ficando estatisticamente estável no trimestre e crescendo 4,0% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 354,6 bilhões) foi novamente recorde, com estabilidade no trimestre e alta de 5,5% (mais R$ 18,5 bilhões) no ano.
 
                     
                 
                