MÉDICO É PRESO POR ARMAZENAR IMAGENS DE ABUSO SEXUAL INFANTIL NA ZONA LESTE DE PORTO A

_Fonte Correio Do Povo_

Um médico foi detido em flagrante nesta quinta-feira por armazenar conteúdos de abuso sexual infantil, na zona Leste de Porto Alegre. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito tem 48 anos, é casado e tem uma filha pequena. Informalmente, ele teria admitido os crimes. O bairro onde ocorreu a ação e a especialidade de atuação do preso não foram informados.

O homem era investigado desde maio, quando uma pessoa próxima visualizou imagens envolvendo crianças no celular dele e resolveu denunciá-lo de forma anônima. Nesta manhã, ele foi preso em casa por agentes da 2ª Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), com o apoio do Instituto-Geral de Perícias (IGP), durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão.

Havia fotos e vídeos de pornografia infantil em aparelhos de telefone e notebooks do médico. As imagens foram localizadas por peritos de informática forense do Departamento de Criminalística do IGP, e os dispositivos eletrônicos foram apreendidos.

De acordo com a delegada Sabrina Teixeira, titular da especializada, o preso ainda não tinha antecedentes criminais. Nenhuma das vítimas seria paciente dele.

"O suspeito não atua na área da medicina infantil. Acreditamos que ele tenha recebido através da internet o material que estava armazenado. Independente disso, cada imagem ou vídeo com conteúdo de pornografia infantil representa não apenas um crime em si, mas evidencia a ocorrência de outros cometidos contra uma vítima real”, afirmou a delegada titular da 2ª DPCA.

O delegado Raul Vier, diretor da Divisão Especial da Criança e do Adolescente (Deca), destacou o uso de tecnologia na investigação. Ele adicionou que, desde abril, os trabalhos contam com um núcleo de operações cibernéticas.

"Temos um núcleo de operações cibernéticas que é especializado na apuração de delitos de abuso sexual infantil praticados no meio digital. Utilizamos ferramentas tecnológicas avançadas e dispomos de uma equipe policial altamente capacitada. A internet pode passar a falsa sensação de anonimato, mas os crimes cometidos no ambiente virtual têm sido rigorosamente apurados”, ressaltou o diretor da Deca.

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