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ESTADO RS 01/07/2025 08:34:33

BRIGADIANOS ACUSADOS DE TORTURA, MORTE E OCULTAÇÃO DE CADÁVER SERÃO SUBM


_Fonte Jornal O Sul_

 

Um grupo formado por quatro policiais da Brigada Miliar (BM) – três homens e uma mulher – será submetido a júri popular pelo assassinato, tortura e ocultação do cadáver de um morador de condomínio popular de apartamentos na avenida Princesa Isabel (bairro Santana), em Porto Alegre. Os crimes foram cometidos na noite de 17 de maio do ano passado.

De acordo com o inquérito da Polícia Civil e acusação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), Vladimir Abreu de Oliveira, 41 anos, desapareceu após ser conduzido em uma viatura tripulada pelos soldados que o abordaram no complexo residencial. O corpo acabou localizado dois dias depois, com sinais de violência, à margem do Guaíba no bairro Ponta Grossa (Zona Sul).

Prevaleceu na decisão a tese do MPRS a respeito da necessidade de que os denunciados sentassem no banco dos réus da Justiça Comum, sob o entendimento de que o caso envolve crime doloso contra a vida. Essa linha contraria a avaliação da Justiça Militar de não havia indícios de homicídio intencional, e sim de tortura seguida de morte, passível de julgamento na esfera militar.

Agressões, ocultação e omissão

Para os promotores responsáveis pelo caso, dois PMs torturaram a vítima para obter informações sobre armas e drogas supostamente escondidas no condomínio. Após a morte Vladimir, seu corpo foi arremessado da ponte do vão móvel do Guaíba – a 10 quilômetros do possível local para onde foi levado pelos policiais.

A dupla responsável pelas agressões continua presa preventivamente, ao passo que os outros dois brigadianos cumprem medidas cautelares diversas. Estes últimos, segundo a denúncia, participaram dos crimes por terem se omitido diante das agressões, mesmo tendo presenciado ou ouvido os gritos da vítima.

Ainda não foi definida a data da sessão no Tribunal de Justiça. E as defesas dos réus podem recorrer da determinação.

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