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ESTADO RS 22/10/2025 11:25:50

PROFESSOR DE DIREITO SUSPEITO DE CRIMES SEXUAIS TEM PRISÃO REVOGADA E DEIXA PENITENCIÁ


_Fonte Correio Do Povo_

 

Foi revogada a prisão temporária do professor de Direito e advogado Conrado Paulino da Rosa, investigado por supostos crimes sexuais em Porto Alegre. O fato ocorreu nessa terça-feira, após a Justiça acatar um pedido da defesa. A Polícia Civil confirma a informação.


O professor de Direito havia sido preso em 26 de setembro. Na data, um pedido de habeas corpus foi impetrado, sendo negado por decisão da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJRS). Desde então, o suspeito estava recolhido na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan) 1.

De acordo com informações da 2ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), pelo menos 16 vítimas denunciaram o suspeito. A delegada titular Fernanda Hablich não informa o teor da apuração, mas diz que são investigados crimes “corporais, sexuais e psicológicos”. Os casos teriam ocorrido entre 2013 e 2025.

"Pedi a prisão temporária do suspeito para assegurar a continuidade da investigação. Detectei que as vítimas estavam com medo de depor, por conta de vazamentos e pelo fato dele estar em liberdade”, disse a delegada, em coletiva no dia 26 de setembro.

Em 3 de outubro, foram apreendidos equipamentos eletrônicos no apartamento do suspeito, no bairro Petrópolis, na Capital. A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul (OAB-RS), por meio da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas (CDAP), fiscalizou o cumprimento do mandado. O objetivo foi garantir que materiais ligados ao exercício da advocacia não fossem violados.

A reportagem contatou a assessoria particular de Conrado Paulino da Rosa e o seu advogado, mas não teve qualquer retorno até o momento desta publicação. O espaço permanece aberto para manifestações. Já Conrado, antes de ser preso, negou ter cometido os crimes e divulgou uma nota nas redes sociais, que está no final da reportagem.

Conrado Paulino da Rosa era professor de graduação e mestrado em Direito na Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP) de Porto Alegre. Ele foi desligado da instituição.

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